ÂNSIA
Querem ferir o ponto móvel
E na ânsia de ver o sangue
Não enxergam a escuridão
Querem amar o repugnante
Rasgar páginas das vidas
Semeadoras de esperança
Mas o sol insiste em raiar
O poeta não desiste do luar
Querem ferir o ponto móvel
E na ânsia de ver o sangue
Não enxergam a escuridão
Querem amar o repugnante
Rasgar páginas das vidas
Semeadoras de esperança
Mas o sol insiste em raiar
O poeta não desiste do luar