MEU COMPASSO
Sôfrego tempo, voa célere
No céu dos dias afoitos
Há incerteza em chegar
Em mim a alma pede pausas
Abraçada a uma preguiça boa
Na fleuma silente do vagar
Na pressa corrompe-se o destino
Atropela-se a poesia do caminhar
Sôfrego tempo, voa célere
No céu dos dias afoitos
Há incerteza em chegar
Em mim a alma pede pausas
Abraçada a uma preguiça boa
Na fleuma silente do vagar
Na pressa corrompe-se o destino
Atropela-se a poesia do caminhar