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O SÓSIA
 
 
Nostálgico, do tédio o dedo em riste,
eu não encontro meios de saná-lo.
Como o Chaplin, serei seu sósia triste.
 
Em meu âmago, tento pôr disfarces,
e, por mais que procure, pois, mimá-lo,
um amaro se me esparrama às faces.  
 
A ausência da alegria me namora.
 
Então, Chaplin morar em mim adora.

 
For., 07/01/2018.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 08/01/2018
Código do texto: T6220005
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