Breu
A magia dos sonhos, há tempos esvaiu-se, somente névoas.
A realidade cruenta é, tampouco, pesadelos persistentes.
Alegria é uma quimera, consome-se em chamas, sem tréguas.
Quiçá, novamente, em algum tempo, visite-me a vida!
Retroceda o Cronos, trazendo-me a vivacidade de outrora,
Atroz existência, mergulhada no breu, amargurada, sofrida!
Bastar-me-ia um clarão, ofuscando a dor. Mudaria toda história!
Saltitante estaria, se tudo fosse tão somente, registro de memória!