Um dia gris, um sonho colorido.
Há dia no qual se domina um tom gris no ar
E a melodia sem tom canta num desentonar,
Que alma se agita sem poder se acostumar.
Mas findo o dia a alma se acalma no deitar,
Aquieta-se a mente e então vem o ledo sonhar.
E no sonho o poeta é dono da cor e do cantar.
Fazendo do canto melodiosa obra a orquestrar.
E do seu canto um reflorido de cores a enfeitar.
(Molivars).