SOBRE O MEDO
O medo...? sempre existe,
Compõe, impõe limites,
Ao meu espírito poema.
Mas, não perco o compasso,
Divido o mesmo espaço,
O mesmo traço do teorema.
Do dilúculo ao crepúsculo.
Faço dele meu condiscípulo.
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HLuna
AMPARO
Ai, que medo que me deu,
de repente escureceu,
trovejou, mas não choveu.
O tempo tem suas manias,
ora esquenta, ora esfria...
Dá-me, às vezes, nostalgia.
A poesia é que me salva.
É como a Estrela d'Alva.