Reminiscências de um Beradeiro*
O vento, a chuva, o açoite.
Um tatu desatinado,
As rãs ruidosas da noite.
Mas no outro lado do rio,
Sinos, tambores... os carros!
A voz alta do vigário...
São apenas devaneios
D'um passado já alheio.
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(*) Diz-se daquele que nasceu ou mora na margem de um rio, na beira de um rio. Especificamente em Porto Velho, é a pessoa que nasceu ou mora na beira Rio Madeira. Também chamado de "Beradeiro". No linguajá rude dos próprios beradeiros ouve-se também "beradero", com o último "e" fechado ("beradêro")..