Dono do tempo é o amor.
Como o vento catabático, vento de outono,
Soprastes as folhas do meu sentimento.
Varrestes o aconchego revelastes o crono.
Marcas de um passado que hoje é destempo.
E perdendo a altivez me ponho de prono.
Á olhar o chão varrido e aproveitar o retempo.
E sem medo de amar sou do tempo o dono.
Tempo de viver do tempo o redescobrimento.
(Molivars)