NO EMBALO DA CHUVA

Mansa chuva que cai, graciosa e macia,
acalma minh'alma, me traz alegria
tão grande intensa... Há muito não sentia.

Eu a sinto em mim como doce acalanto,
que alivia e seca toda dor, todo pranto...
Purifica meu corpo, e por isso eu canto.

Escuto-a lá fora como um terno embalo.

Mergulho no sono, aproveito o intervalo.



Para o belo poema "Nas Curvas do Vento" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5971644