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PERENEMENTE
 
 
O meu coração melhor me diz
que devo fingir-me de contente,
porém, a querer-te, fui feliz.
 

Tenho-te no âmago presente
e, cá n’alma, tu me vens em bis,
hoje e no porvir, perenemente.
 

dos meus neurônios tu não sais.
 

E vais me olvidar, então? – Jamais!   
 

Fort., 22/06/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 22/06/2016
Reeditado em 22/06/2016
Código do texto: T5674995
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