AMARGURA - MULHER PLÁSTICA - Poesias nº 46 e 47 do meu segundo livro "Internamente exposto"
AMARGURA
Dentro do meu peito há um fadário,
Mas que só eu entendo, infelizmente;
É forte, é carnal e também espiritual,
Pois a cada dia ele me faz carcerário!
Mesmo que eu esteja aqui consciente,
Ele é intenso, dor que queima tão real...,
Que o carrego como doença sem cura,
Onde a ausência por adeus, me é fatal!
MULHER PLÁSTICA
Ficar mais bela é assim tão primordial?!
No reino de vaidades vive a mulher atual,
Mas a mulher plástica é assunto delicado.
Faz saltar olhos! Há quem ache errado!
Puxar, cortar, injetar, remendar o natural.
O tempo dirá se vale a mudança radical.
O bem estar é o viver da sua preferência,
Mas..., se exagerar, morre na aparência!
Eduardo Eugênio Batista
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