FOLHAS MORTAS - Poesia nº 39 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Páginas que se foram da planta despida,

São pergaminhos que no olhar decifrarei;

Leves folhas quebradiças, no fim da vida!

Já não enfeitam a si, nem os belos ramos,

Que verdes aos dias, meneavam ao vento;

Ah, folhas mortas! Eu não as ressuscitarei!

Em teu manto feito cama, deito e dormirei,

No cheiro morno que me traz lembranças!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 19/03/2016
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