FOLHAS MORTAS - Poesia nº 39 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Páginas que se foram da planta despida,
São pergaminhos que no olhar decifrarei;
Leves folhas quebradiças, no fim da vida!
Já não enfeitam a si, nem os belos ramos,
Que verdes aos dias, meneavam ao vento;
Ah, folhas mortas! Eu não as ressuscitarei!
Em teu manto feito cama, deito e dormirei,
No cheiro morno que me traz lembranças!
Eduardo Eugênio Batista
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