Um peito ferido, um olhar sanhudo.
Um rosto fechado, duro, sisudo,
A desviar-se do olhar de carinho,
Revela o seu interior sanhudo.
Talvez sofrido pelo do desalinho,
De um querer que se fez rudo,
Ferindo-o com seu venenoso espinho.
E na cicatriz do ferimento agudo.
Torna-se crônico a dor do descarinho.
(Molivars).