SESSENTA E SETE
Crer-me jovem? Que insano!
Se o fizer, é ledo engano.
Maduro sou, sim, e humano.
Não sou tipo ícone para coquete,
Tanto menos sou ídolo de escrete;
Não me seduzem refletores, confete, ...
Já vivi meus tempos áureos; hoje, o frívolo me traz dano.
Busco abrigo no recato, averso a câmaras e a sinete.