SESSENTA E SETE

Crer-me jovem? Que insano!

Se o fizer, é ledo engano.

Maduro sou, sim, e humano.

Não sou tipo ícone para coquete,

Tanto menos sou ídolo de escrete;

Não me seduzem refletores, confete, ...

Já vivi meus tempos áureos; hoje, o frívolo me traz dano.

Busco abrigo no recato, averso a câmaras e a sinete.

Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 24/02/2016
Código do texto: T5553284
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