DE REPENTE

Horas que passam correndo,
nos deixam de mãos vazias,
francamente, eu não entendo.

Tudo agora é nostalgia,
lembranças, aos poucos, morrendo,
coração sem alegria.

Olho pra trás, nada vejo.

Meu peito arfa em arquejos.





Interação ao soneto "De Repente" de Luiz Moraes
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5447284