Entranhas tão Estranhas

Estirada em nossa cama,me sinto uma louca ,uma estranha.

Tentando acomodar o que restou de nós em minhas entranhas

Dramática,visceral,vou me esgueirando sob o lençol fazendo manha.

Busco a resposta que não quero ouvir. O medo que não quero sentir.

Tomo um porre de poesia,encharco o meu coração de nostalgia.

Forjo risos de euforia, camuflo minha agonia por seu grito de alforria.

Quero saber até onde vais sem mim.

E se serás capaz de me abandonar,desse jeito assim.