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SOLITÁRIO
 
 

Sem você, amada,
fico muito enfermo,
d’alma desmontada.
 

Até pôr-se um termo
nesta madrugada,
vou andar mais ermo.
 

Qual ave sem ninho.
 

E assim me morrinho.
 

Fort., 15/01/2015
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 16/01/2015
Código do texto: T5103248
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