séculos ou segundos
silêncio na palavra palavra no silêncio
no coração noturno há tanta aurora
e manhãs profundas são às vezes escuras
a realidade é o maior paradoxo
em séculos ou segundos do desespero à esperança
da depressão até a fé do medo para o amor
os extremos se tocam e mudam
devagar rapidamente da água para o vinho