Devaneio do beijo, não colhido.

Hoje sou cativo, do amor que anunciei.

Prisioneiro a gosto do que nunca vivi.

Sigo fiel aos lábios que nunca osculei.

E no palco do amor, enceno um monólogo.

Onde o meu coração solitário grita por ti,

E assim sigo fiel tal qual, um ideólogo.

Ideando um amor que jamais viverei.

Devaneando beijos, que jamais colherei.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 18/10/2014
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