Devaneio do beijo, não colhido.
Hoje sou cativo, do amor que anunciei.
Prisioneiro a gosto do que nunca vivi.
Sigo fiel aos lábios que nunca osculei.
E no palco do amor, enceno um monólogo.
Onde o meu coração solitário grita por ti,
E assim sigo fiel tal qual, um ideólogo.
Ideando um amor que jamais viverei.
Devaneando beijos, que jamais colherei.
(Molivars).