Teias
Tristes noites vestidas de solidão
Congelam nos abraços as horas
Ousadas exibem dores do vazio
Desordenam o pulsar do coração
Frias reprisam dolorosas demoras
Arrastam existências por um fio
Tecem lentamente amargas teias
Para as desilusões que semeiam.
Ana Stoppa
Tristes noites vestidas de solidão
Congelam nos abraços as horas
Ousadas exibem dores do vazio
Desordenam o pulsar do coração
Frias reprisam dolorosas demoras
Arrastam existências por um fio
Tecem lentamente amargas teias
Para as desilusões que semeiam.
Ana Stoppa