Teias


Tristes noites vestidas de solidão
Congelam nos abraços as horas
Ousadas exibem  dores do vazio


Desordenam o pulsar do coração
Frias reprisam dolorosas demoras
Arrastam   existências por um fio


Tecem lentamente amargas teias


Para as desilusões que semeiam.





Ana Stoppa
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 29/09/2014
Reeditado em 29/09/2014
Código do texto: T4980291
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