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O MERCADOR
Eu vendo solidão à porta de mim mesmo.
Na torre de marfim, minha alma se encastela.
Porém, com ela, a sós, nem estaria a esmo.
Já como vendedor, sem financeiro lucro,
eu vou vendendo, então, lembranças por aquela
por quem serei o só, um misantropo xucro.
À porta do meu eu, tal como num mercado...
E, mercador, enfim, sem venda, postergado.
Fort., 31/08/2014.
O MERCADOR
Eu vendo solidão à porta de mim mesmo.
Na torre de marfim, minha alma se encastela.
Porém, com ela, a sós, nem estaria a esmo.
Já como vendedor, sem financeiro lucro,
eu vou vendendo, então, lembranças por aquela
por quem serei o só, um misantropo xucro.
À porta do meu eu, tal como num mercado...
E, mercador, enfim, sem venda, postergado.
Fort., 31/08/2014.