A TI REGRESSO
Se não sentir os teus braços de que me servem os meus?
E que dizer à minha mão se não puder ter a tua?
De que me servem os olhos se não puder ver os teus?
É inverno, no corpo e na alma, e quase não vejo a lua,
Apenas a tênue luz de um sonho que ainda não se perdeu,
Que, como tu, ainda corre nestas veias frias e nuas…
É inverno e a ti regresso, a ti onde encontro a primavera,
E nela o arco-íris de todas as cores, sempre à nossa espera…
Ana Flor do Lácio