A TI REGRESSO
 
Se não sentir os teus braços de que me servem os meus?
E que dizer à minha mão se não puder ter a tua?
De que me servem os olhos se não puder ver os teus?

É inverno, no corpo e na alma, e quase não vejo a lua,
Apenas a tênue luz de um sonho que ainda não se perdeu,    
Que, como tu, ainda corre nestas veias frias e nuas…
 
É inverno e a ti regresso, a ti onde encontro a primavera,
E nela o arco-íris de todas as cores, sempre à nossa espera…


Ana Flor do Lácio


 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 06/08/2014
Código do texto: T4911840
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