Os Retirantes
                                    Óleo sobre tela de Cândido Portinari, 1944
 
 

 
MÃOS SUJAS DE HUMANIDADE
 

Cansei-me de ver caminhar sem norte,
A raça humana perfumada de vaidade,
Se a lei é fraca, o crime tem braço forte.

Cada vez mais prospera a impunidade,
Se a justiça é cega, não há quem se importe,
Nossas mãos estão sujas de humanidade.

Se à iniquidade indiferentes nos mantemos,

Que será do mundo em que hoje vivemos?

 
Ana Flor do Lácio

 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 07/04/2014
Reeditado em 10/04/2014
Código do texto: T4759202
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