L I V R E

Quem me dera voasse, andorinha,
asa aberta, porém, nunca sozinha,
preciso de alguém que, a mim,  me guarde.

Bem que tento escapar da amargura
que, eu creio, se assemelha à noite escura,
admiro o tom dourado de uma tarde.

Livre, enfim, bato as asas, vou liberta.

Estou pronta para novas descobertas.


Interação ao belo soneto "As Pedras" de Aarão Filho

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/4723574