NA INTIMIDADE

A aridez toma conta da face,
O sonho quer nascer, mas, não nasce,
É bloqueado pela dolorida realidade.


Tempo de sofrer...? talvez seja,
Porém, a alma não aceita a dor, peleja,
Cria um alvoroço na intimidade.


E quem aflora é a loucura - põe a mesa.

Acalanta, espanta a minha tristeza.


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ENTRE NÓS

Todo dia ponho a mesa,
para espantar a tristeza,
que insiste em perseguir. 


Boto toalha bordada,
faço doces, o que te agrada...
Só para ver-te sorrir. 


Também canto uma cantiga. 

Dou-te minha mão amiga.

(HLuna)