POR TANTO TEMPO
Por tanto tempo cisma...rasteja,
Essa alma sertaneja,
Sobre a poeira da (des)esperança.
Por tanto tempo sangra... peleja,
Entre a solidão e o nada, caleja,
A pele sem vigor, sem nuança.
Por tanto tempo vive do que não tem.
E a morte esperada não vem.
Por tanto tempo cisma...rasteja,
Essa alma sertaneja,
Sobre a poeira da (des)esperança.
Por tanto tempo sangra... peleja,
Entre a solidão e o nada, caleja,
A pele sem vigor, sem nuança.
Por tanto tempo vive do que não tem.
E a morte esperada não vem.