PLENITUDE
Como um filho da cintilante aurora,
Abro as asas, rasgo o agora,
Com um olhar transcendente.
Não possuo asas, quem disse?
Voar é sonhar, é sair da mesmice,
Se aliar ao surpreendente.
É se sentir poético, ilimitado,
Na plenitude de um voo inventado.
Como um filho da cintilante aurora,
Abro as asas, rasgo o agora,
Com um olhar transcendente.
Não possuo asas, quem disse?
Voar é sonhar, é sair da mesmice,
Se aliar ao surpreendente.
É se sentir poético, ilimitado,
Na plenitude de um voo inventado.