PLENITUDE

Como um filho da cintilante aurora,
Abro as asas, rasgo o agora,
Com um olhar transcendente.


Não possuo asas, quem disse?
Voar é sonhar, é sair da mesmice,
Se aliar ao surpreendente.


É se sentir poético, ilimitado,

Na plenitude de um voo inventado.