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QUASE ODE AO MAR
 


Amigo mar, tu és o meu fanal à parte,
pois, sendo vasta massa líquida salgada,
tu no planeta adoças um prazer profundo.
 

Já quem te espreita sabe seres obra d’arte
e, navegado, trazes tons da madrugada,
esta esperança enorme de raiar ao mundo.
 

E te contemplo como singro as tuas vagas.
 

Às vezes ruges, mas, gentil, depois me afagas.
 

Fort., 11/07/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 11/07/2013
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