LAPSO DA AUSÊNCIA
Não reconheceu.
A casa, o olhar, seu próprio leito
Pareceram-lhe tão estranhos!
Também, a amada,
Que ansiosa lhe revia,
Muito igual, soou-lhe distante!
À espera, no lar, do que foi antes tudo se manteve; nada mudou.
No regresso, esvaído da paixão, o outro era ele, não mais o mesmo.