DISTANTE DA LUCIDEZ
Qual folha seca, esmaecida, esquecida,
Em qualquer esquina da estranha vida,
Me sinto no incomum do agora.
A tonalidade verdejante de outrora,
Não entra pela porta, não conforta,
E o futuro é um muro, uma incógnita.
Entre Eros e Thánatos, elaboro porquês,
Me vejo errante, distante da lucidez.
Qual folha seca, esmaecida, esquecida,
Em qualquer esquina da estranha vida,
Me sinto no incomum do agora.
A tonalidade verdejante de outrora,
Não entra pela porta, não conforta,
E o futuro é um muro, uma incógnita.
Entre Eros e Thánatos, elaboro porquês,
Me vejo errante, distante da lucidez.