DESENCANTO...
Não me desencanto aos versejares embusteiros,
nem aos ósculos sem palatos, sem cunho, sem índole
nem ao clímax ermo, que tua alma projeta...
não me incomodo, o que vem da tua nudeza
que arroja a candura do meu ingênuo coração
e na insipidez da tua seiva, estasia meu tênue gosto...
logrados são teus gestos apáticos, pétreos...
teus espiares ultrajantes, ao vicinal semelhante...