DESENCANTO...

Não me desencanto aos versejares embusteiros,

nem aos ósculos sem palatos, sem cunho, sem índole

nem ao clímax ermo, que tua alma projeta...

não me incomodo, o que vem da tua nudeza

que arroja a candura do meu ingênuo coração

e na insipidez da tua seiva, estasia meu tênue gosto...

logrados são teus gestos apáticos, pétreos...

teus espiares ultrajantes, ao vicinal semelhante...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 06/07/2013
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