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CANDURAS
 

Cicatrizes não visíveis,
as indeléveis, por dentro,
estas me sangram no centro.
 

Mas doem mais, indizíveis,
não da tortura as reprises
– os fins d’amores felizes.
 

E nem recordo torturas.
 

De ti, só lembro canduras.

 

Fort., 10/06/2013.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 10/06/2013
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