TALVEZ
Ontem eu não era eu, era uma nuvem,
Que o vento ameno de outono soprou...
Que se perdeu no último dia do mês.
Hoje? Continuo sem saber quem sou,
Continuo entre a incerteza e o, porém,
Talvez, seja alguém, que perdeu a lucidez.
Que contempla a lua na infinitude,
E pensa que ela é uma imensa bola de gude.
- - - - - - - - - - -
Talvez eu seja só voz do pranto
que ecoou no horizonte azul
buscando uma voz de acalanto
Talvez, quem sabe, eu seja apenas
o fim triste da derradeira cena
emprestando à alma a força do canto!
talvez eu seja a cor descolorida
que pinta a aquarela dessa vida!
(Milla Pereira)
- - - - - - - - - - -
SONHO LOUCO
Quem sabe o que eu serei
no amanhã que me espera,
ao florir da Primavera?
Tanta coisa imaginei...
Talvez, talvez, mas não sei.
Se soubesse... Ah! Quem me dera!
Sonhos loucos, versos roucos.
Sonhos e versos... tão poucos.
(HLuna)
Ontem eu não era eu, era uma nuvem,
Que o vento ameno de outono soprou...
Que se perdeu no último dia do mês.
Hoje? Continuo sem saber quem sou,
Continuo entre a incerteza e o, porém,
Talvez, seja alguém, que perdeu a lucidez.
Que contempla a lua na infinitude,
E pensa que ela é uma imensa bola de gude.
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Talvez eu seja só voz do pranto
que ecoou no horizonte azul
buscando uma voz de acalanto
Talvez, quem sabe, eu seja apenas
o fim triste da derradeira cena
emprestando à alma a força do canto!
talvez eu seja a cor descolorida
que pinta a aquarela dessa vida!
(Milla Pereira)
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SONHO LOUCO
Quem sabe o que eu serei
no amanhã que me espera,
ao florir da Primavera?
Tanta coisa imaginei...
Talvez, talvez, mas não sei.
Se soubesse... Ah! Quem me dera!
Sonhos loucos, versos roucos.
Sonhos e versos... tão poucos.
(HLuna)