TÃO SÓ

Densa treva, paira sobre o lençol do mar,
Denso eu, no breu da alma, a divagar...
A fazer parte da paisagem fria, obscura.

O movimento das ondas ao vento,
O volume, os sons, o estranho comportamento,
A inquieta canção que ecoa nas alturas.

E nesse panorama cinzento, tristonho.

Me sinto tão só, tão pó, me descomponho.