SAUDADE

É a lâmina entre o passado e o presente

Do outro lado da vida intacta, adormece

Por detrás de um muro o choro evidente

É flor de desilusão pela ausência sentida

No rogo ao céu ela se vai e se entristece

Entre brumas lacrimais que a vede caída

Véus de minha viuvez repudiam a solidão.

Breus de agônicas queixas é fel na ilusão.

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"De longe te hei-de amar, da tranquila distância em que o Amor é saudade e o desejo, constância..." (Cecília Meireles)

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 04 de março de 2013.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 04/04/2013
Reeditado em 10/02/2014
Código do texto: T4222545
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