SAUDADE
É a lâmina entre o passado e o presente
Do outro lado da vida intacta, adormece
Por detrás de um muro o choro evidente
É flor de desilusão pela ausência sentida
No rogo ao céu ela se vai e se entristece
Entre brumas lacrimais que a vede caída
Véus de minha viuvez repudiam a solidão.
Breus de agônicas queixas é fel na ilusão.
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"De longe te hei-de amar, da tranquila distância em que o Amor é saudade e o desejo, constância..." (Cecília Meireles)
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 04 de março de 2013.