DÓI-ME A SAUDADE
Dói-me a saudade e o amor
nos versos que queria escrever,
e nos sonhos que insisto em tecer…
Dói-me a vida por tua ausência.
No relógio sem ponteiros dos dias
quisera parar esta crua dor…
Em cada verso há marcas de pranto…
Nas linhas por escrever há adeus, tanto.
Ana Flor do Lácio
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Grata, poeta Miguel Jacó, pela belíssima interação que veio embelezar a minha sala.
UM QUANTO PRANTO
Cada letra dilata um quanto pranto,
Dos castelos construídos por você,
Não zelastes do meu ser em acalanto.
Prometes-me um mundo não possuído,
Obviamente nunca podes me entregar,
Demorei compreender teu mau sentido.
O corpo curvo é mazelas que deixastes.
A minha fé supera o quanto me usastes.
(Miguel Jacó)