POESIA INACABADA
 
Acordei e palavra eu quis ser
Soletrada em revolto turbilhão
No mar inexplicável da emoção
 
Palavra na qual pudesse beber
A infinita sede que trago guardada
Como uma velha poesia inacabada
 
Quisera, amor, que os lábios teus
 
Escrevessem o que falta nos meus


 
Ana Flor do Lácio
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 24/02/2013
Código do texto: T4157605
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