POESIA INACABADA
Acordei e palavra eu quis ser
Soletrada em revolto turbilhão
No mar inexplicável da emoção
Palavra na qual pudesse beber
A infinita sede que trago guardada
Como uma velha poesia inacabada
Quisera, amor, que os lábios teus
Escrevessem o que falta nos meus
Ana Flor do Lácio