Mar do Nada


Tantas taças de agonia espalhadas
Fel intenso permeando as estradas
Solidão  semeada em mil canteiros

 
Lento germinar nos dias de janeiro
Dor a espreitar almas desencantadas
Perdidas entre tantas encruzilhadas

 
Lágrimas que banham  madrugadas

 
Vidas arrastadas para o mar do nada.




(Ana Stoppa)


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/02/2013
Código do texto: T4134137
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