UM POUCO DE LUZ

Através da janela entreaberta,
A luz platina da lua inteira penetra...
Ausculta a minha poética tristeza.


Percebe a palidez do meu semblante,
O meu olhar roto, sem porto, errante,
A alma entregue aos fantasmas, indefesa.


E a luz permanece na solidão do meu leito,

Solícita, me oferece um pouco de si - aceito.


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SEM RUMO

Luz da lua que me espia,
acompanhando a vigília
da tristeza que me afeta.


 Porque o amor se foi embora
e a alma, inteira, chora...
Perdeu-se de si, o poeta.


 Vive errante pelo mundo.

 Pobre, infeliz - vagabundo.

(HLuna)