O que há de nó(s) dois...
O que há de mim que em ti restou, se não um lapso de vida?
Há rios de delírios dissonantes, submersos em eco de despedida
Há fustigados faróis, ruínas de portos, sós e sóis...
Há o que de ti restou em mim vagante,
De mim nada além do ser errante, de ti nada além do pouco amante,
De nós: nós enraizados, naus naufragadas, fadadas ao nada,
Há em mim o que é de ti vida impressa em meu, teu sangue,
Há em ti sombra da noite, mancha perpetuada, dor em mim lancinante...
O que há de mim que em ti restou, se não um lapso de vida?
Há rios de delírios dissonantes, submersos em eco de despedida
Há fustigados faróis, ruínas de portos, sós e sóis...
Há o que de ti restou em mim vagante,
De mim nada além do ser errante, de ti nada além do pouco amante,
De nós: nós enraizados, naus naufragadas, fadadas ao nada,
Há em mim o que é de ti vida impressa em meu, teu sangue,
Há em ti sombra da noite, mancha perpetuada, dor em mim lancinante...