QUEM ME DERA!

A saudade teima, queima feito brasa,
Apronta, toma conta da alma da casa,
Deixa-me sem asas em plena primavera.


A saudade dilacera o coração em mil pedaços,
Quero sair, sorrir para o dia, mas, nada faço,
Entrego minhas retinas à rotina mera.


Ah! quem me dera que estivesse aqui senhora,

Realçasse meus sonhos, alasse o meu agora.


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À ESPERA 
 
 Abro meus braços te chamo,
pois tu és quem mais eu amo,
a razão desta minha espera. 
 
A saudade me queima, é brasa,
e me corta o voo, as asas...
O meu coração dilacera. 
 
 Além do horizonte há o sonho. 
 
 Só por isso este verso componho.
 
(HLuna)