"O REAL E O VIRTUAL"
(INDRISO N°23)
A imagem lacustre espelhada
Torna a paisagem duplicada.
Incontinênti a brisa sopra o cristalino.
Por instantes corpos se fazem flácidos
Retorcidos se derretem, a água os desfiguram
Enquanto a musa permanece impávida.
O real firma sobre a terra insensata.
O virtual ondula num quadro do sol a pino.
(ARO. 2012)