CÉUS E INFERNOS

Nos enfermos pulmões dos hospícios urbanos,

o magote incansável de gente apressada

é sorvido, aspirado, encerrado e expelido.

O processo é manente, os carentes humanos

aturdidos percorrem alvéolos do nada,

na esperança de acharem alívio perdido...

Neste ciclo em que as idas e vindas se alternam...

Nas barganhas, ligames de céus e de infernos...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 04/09/2012
Código do texto: T3864412
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