CÉUS E INFERNOS
Nos enfermos pulmões dos hospícios urbanos,
o magote incansável de gente apressada
é sorvido, aspirado, encerrado e expelido.
O processo é manente, os carentes humanos
aturdidos percorrem alvéolos do nada,
na esperança de acharem alívio perdido...
Neste ciclo em que as idas e vindas se alternam...
Nas barganhas, ligames de céus e de infernos...