TERMINAL
Ai, não suporto mais o amor mortiço
que crava ao peito chumbo tão maciço
e lento, lento, arrasta seu final.
Nós éramos folhagens se alastrando
e somos, ora, pedras se quebrando
aos golpes da rotina vil, letal.
Tão cálidos na brasa do quebranto...
Tão pálidos no seco desencanto...