SÓIS VENCIDOS
Até pardais me tripudiam, feros!
E o dia espreme, aos gritos agressivos,
meus nervos aturdidos, vacilantes!
Ó, mundo torpe, os fluidos teus, austeros,
me pesam dentro d'alma chumbos vivos
com braços, dentes, garras lacerantes!
E enterram ledos planos, sóis vencidos...
Nas tumbas de meus sonhos esquecidos.