PRÓPRIO CUNHO
Quero das flores, beijos alvos, claro clima
e o que de bem neste viver em bom abuso,
porém sombrios ferem brio tão confuso.
Quero beber das águas frescas da autoestima,
mas a impressão de ser escorço inconcluso
traga-me o prumo, meu rumar, a minha rima.
Hei de vencer, acreditar no próprio cunho!
E transformar em obra-prima o meu rascunho.