PASSOS

Os passos desenhados no viver

têm marcas ora amargas, ora ledas...

E frustra-se o que as tenta remover.

Por vezes, assombrosas labaredas

incendem a leveza, o bem-querer...

E o vento apaga o fogo, a soprar sedas.

Os brutos furam pés no chão de espinhos...

Os leves sobrevoam – passarinhos...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 25/08/2012
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