SOMBRIOS

Desesperança seca, de asa apodrecida,

a penetrar-me suas unhas de inclemências,

me contamina no letal das desistências...

E nos sombrios de alma vesga e ensandecida...

E nos escuros destas noites sugadoras,

tento o retorno às coloridas fés voadoras...

Mas me ceguei da cor dos sonhos infantis...

Também quebrei os frágeis planos juvenis...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 21/08/2012
Código do texto: T3841048
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