CELA
Oh, cruel banimento dos enganos
que tingiam-me a vida de esperanças
pela crença no bem que flui de humanos...
Passo o dia a matar verdores lhanos
nesta chuva sem fim, de inseguranças
que devasta, impiedosa, os ledos planos...
E me tranco na cela de meus medos...
Mergulhado no ardor de meus segredos...