CELA

Oh, cruel banimento dos enganos

que tingiam-me a vida de esperanças

pela crença no bem que flui de humanos...

Passo o dia a matar verdores lhanos

nesta chuva sem fim, de inseguranças

que devasta, impiedosa, os ledos planos...

E me tranco na cela de meus medos...

Mergulhado no ardor de meus segredos...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 20/08/2012
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