O SOLITÁRIO URBANO

Percorro, solitário, ruas largas

em tons noturnos, louco fervedouro,

entre motores, luzes, sobrecargas.

No caos-cidade-abismo-sorvedouro,

a procurar, nos bares, por adargas

tão ilusórias: álcool, fumadouro...

Atado ao nada, em carnes com peçonha...

Condeno o apelo físico à vergonha.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 19/08/2012
Código do texto: T3837750
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