O SOLITÁRIO URBANO
Percorro, solitário, ruas largas
em tons noturnos, louco fervedouro,
entre motores, luzes, sobrecargas.
No caos-cidade-abismo-sorvedouro,
a procurar, nos bares, por adargas
tão ilusórias: álcool, fumadouro...
Atado ao nada, em carnes com peçonha...
Condeno o apelo físico à vergonha.